Não se sabe ao certo quando o sapateado começou. Há quem defenda que no século V alguns povos praticavam a dança. O que é certo é que a partir da primeira Revolução Industrial os operários usavam tamancos (clogs) para isolar a humidade que subia do solo e, nos perí­odos livres, reuniam-se nas ruas para exibir a arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor.

Por volta de 1800 sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. O calçado era mais flexível, feito de couro, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de metal (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.

Na primeira metade do século 19 surgiu nos EUA o chamado sapateado americano. Fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuam estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.

A partir da década de 30 o sapateado ganhou forma e popularidade com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers e Eleanor Powell.